sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Capital da inclusão
O combate à exclusão digital foi assumido pela prefeitura de Porto Alegre como uma política pública. Em salas acondicionadas com 8 computadores, existe a chance para aqueles que devido a sua condição social não tem a possibilidade de comprar um computador e estabelecer uma conexão a Internet. O post de hoje, excepcionalmente tem como proposta mostrar o que são os chamados Telecentros e sua função na sociedade.
Segundo a SERPRO, no país são mais de 600 Telecentros que se preocupam em incluir principalmente as classes C e D, a capital gaúcha e a de São Paulo detém o maior numero de Telecentros por habitante. Em Porto Alegre, 30 Telecentros regularizados permitem o livre acesso a população.
Para Luiz Niederauer, gerente do Tudofácil - Centro, os telecentros são uma importante ferramenta de inclusão social. Segundo ele, dia a dia a prefeitura pensa novas maneiras de facilitar a inclusão e garantir ao cidadão o direito de estar informado. Um novo projeto que esta sendo elaborado para o ano que vem, pretende possibilitar aos deficientes visuais, através de um instrutor, o acesso a Internet. Outras melhorias incluem o aumento do numero de computadores para acompanhar a demanda sem superlotar o local. Cursos de informática, pesquisas, visitação de sites de noticias e bate-papo, e produção de currículos para enviar por email são serviços mais prestados aos frequentadores.
Falamos com um dos frequentadores assíduos do Telecentro, Anderson Martinez, 19 anos, que explica o que o Centro representa pra ele "Trabalho aqui no centro da cidade, como não tenho internet em casa, sempre quando posso venho aqui para entrar no meu email, orkut, e imprimir trabalhos para a aula".
Telecentros em Porto Alegre:
http://www.onid.org.br/mapa/#uf=RS&cidade=4314902
Segundo a SERPRO, no país são mais de 600 Telecentros que se preocupam em incluir principalmente as classes C e D, a capital gaúcha e a de São Paulo detém o maior numero de Telecentros por habitante. Em Porto Alegre, 30 Telecentros regularizados permitem o livre acesso a população.
Para Luiz Niederauer, gerente do Tudofácil - Centro, os telecentros são uma importante ferramenta de inclusão social. Segundo ele, dia a dia a prefeitura pensa novas maneiras de facilitar a inclusão e garantir ao cidadão o direito de estar informado. Um novo projeto que esta sendo elaborado para o ano que vem, pretende possibilitar aos deficientes visuais, através de um instrutor, o acesso a Internet. Outras melhorias incluem o aumento do numero de computadores para acompanhar a demanda sem superlotar o local. Cursos de informática, pesquisas, visitação de sites de noticias e bate-papo, e produção de currículos para enviar por email são serviços mais prestados aos frequentadores.
Falamos com um dos frequentadores assíduos do Telecentro, Anderson Martinez, 19 anos, que explica o que o Centro representa pra ele "Trabalho aqui no centro da cidade, como não tenho internet em casa, sempre quando posso venho aqui para entrar no meu email, orkut, e imprimir trabalhos para a aula".
Telecentros em Porto Alegre:
http://www.onid.org.br/mapa/#uf=RS&cidade=4314902
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
O drama de largar o vício
O post de hoje tenta relatar a dificuldade que todo o fumante enfrenta ao encarar a dificuldade de largar o hábito de fumar. Um de nossos entrevistados conta que foi fumante por um longo tempo, até perceber que precisava internar-se em uma clínica especializada. Também conversamos com a psicóloga Kamila Schessel, que nos falou a respeito da influência da propaganda do tabaco e do porque dos jovens começarem a fumar tão cedo, mesmo tendo consciência dos malefícios do cigarro.
Esse é o caso do ex-fumante Anselmo Tito, 48 anos, que começou a fumar aos 12 anos de idade “Ainda morava em São Paulo, comecei pra não ficar fora do grupo” e só conseguiu parar depois de muita luta e superação. Normalmente as pessoas só decidem combater o vicio após terem algum problema sério de saúde - decorrente do cigarro - e após o susto, que muitas vezes é fatal, decidem encarar o problema da maneira que ele é: uma doença grave.
“Há dois anos estava no trabalho e tive um mau súbito, fui levado para a Santa Casa, meu lado direito do corpo estava todo paralisado, depois de uma semana e vários exames, o médico chegou para mim e falou claramente: “Ou tu larga, ou tu baila”. Após sofrer o derrame e por sorte recuperar os movimentos passou a tentar parar “Decidi parar, planejei tudo antecipadamente, na sexta feira me despedi e tomei um café, na minha cabeça tinha parado definitivamente. Segunda de madrugada ja estava fumando de novo”. Alguma atitude definitiva precisava ser tomada e com o apoio da família a única solução era a internação.
A clínica de reabilitação para dependentes químicos Santo Antônio, localizada em Lajeado, foi a resposta “Tentei dois locais, mas foi na Santo Antônio que consegui me livrar do álcool e do cigarro. Fiquei 8 meses sem sair nenhuma vez, recebendo visita somente em datas festivas”.
No final desse ano Anselmo completa 1 ano sem fumar ou beber.
Esse é o caso do ex-fumante Anselmo Tito, 48 anos, que começou a fumar aos 12 anos de idade “Ainda morava em São Paulo, comecei pra não ficar fora do grupo” e só conseguiu parar depois de muita luta e superação. Normalmente as pessoas só decidem combater o vicio após terem algum problema sério de saúde - decorrente do cigarro - e após o susto, que muitas vezes é fatal, decidem encarar o problema da maneira que ele é: uma doença grave.
“Há dois anos estava no trabalho e tive um mau súbito, fui levado para a Santa Casa, meu lado direito do corpo estava todo paralisado, depois de uma semana e vários exames, o médico chegou para mim e falou claramente: “Ou tu larga, ou tu baila”. Após sofrer o derrame e por sorte recuperar os movimentos passou a tentar parar “Decidi parar, planejei tudo antecipadamente, na sexta feira me despedi e tomei um café, na minha cabeça tinha parado definitivamente. Segunda de madrugada ja estava fumando de novo”. Alguma atitude definitiva precisava ser tomada e com o apoio da família a única solução era a internação.
A clínica de reabilitação para dependentes químicos Santo Antônio, localizada em Lajeado, foi a resposta “Tentei dois locais, mas foi na Santo Antônio que consegui me livrar do álcool e do cigarro. Fiquei 8 meses sem sair nenhuma vez, recebendo visita somente em datas festivas”.
No final desse ano Anselmo completa 1 ano sem fumar ou beber.
Muitas pessoas, assim como Tito, começaram a fumar na adolescência. Segundo a psicóloga Kamila Schessel, a dependência dos jovens surge em pequenos grupos nos quais a ideia do tabaco está associada a sofisticação e charme. “A nicotina produz pequenos estímulos ao sistema nervoso central e em questão de poucas semanas a necessidade de fumar diariamente surge” - alerta Kamila. No Brasil, a veiculação da propaganda de cigarros foi proíbida em rádio e televisão, porém as demais formas de anúncio ainda se fazem presentes. “A imagem de desafio e grandiosidade criada nas propagandas faz com que a sensação de poder e curiosidade crescam.”- conclui a psicóloga.
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